sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Deixa eu ser o peão vermelho?

Não dormi essa noite, pensava sobre a vida por uma perspectiva de revolta e desilusão.
Quando você pensa o mundo como um tabuleiro de um jogo sórdido, se vê como só mais uma peça entre tantas outras peças insgnificantes de algo gigantesco que não conseguimos enxergar devido a proximidade.
Odeio essa sensação de impotência, humilhação, submissão. Odeio os órgãos públicos com suas atendentes quarentonas mal educadas e arrogantes, odeio os policiais merdinhas que não me protegem dos meninos maus, odeio a espécie incoveniente que se faz amigo de todo mundo, odeio muito ter que depender dessas pessoas para viver com dignidade, dignidade essa que eles fazem questão de arrancar de mim.
Eu quero respeito, segurança, paz e minha diginidade intácta.
Arrancaram meu sonho, minha primeira conquista, deixaram-me com a vida, uma vida transtornada e desiludida, e todos dizem que preciso agradecer por estar bem. È uma pena que nesse país precisamos agradecer por não terem me tirado tudo, mas eu odeio cair na medíocridade de ficar satisfeita com a metade.

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